Pleito da CDL Sapiranga tem o objetivo de manter o fluxo de pessoas na cidade estimulando comércio, indústria e serviços além de fomentar o turismo local

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Sapiranga tratou junto à Prefeitura da alteração no projeto original com o objetivo de manter o fluxo de veículos que vai em direção à Serra estimulando diversos setores econômicos do município.

O traçado da rodovia é visto como alternativa para desvio do tráfego da BR-116, contornando a região metropolitana de Porto Alegre e formando um anel viário em conjunto a outras rodovias, como a BR-448. Envolve indiretamente cerca de 90 municípios e diretamente, 11.

Em seu projeto original, o fluxo de Porto Alegre, seja turismo, em virtude do aeroporto, ou deslocamento de mercadorias de Porto Alegre para Serra não passariam por Sapiranga. No pedido oficial feito ao poder executivo, a CDL Sapiranga lembrou ainda que a Rota do Sol já retirou o fluxo da Serra (Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Garibaldi, Nova Petrópolis e demais cidades que passava por Sapiranga até o litoral.

“Essa situação prejudicaria muito o turismo, a implantação da rota germânica, o comércio, a indústria e serviços de Sapiranga. Como consequência, haveria o temor de uma recessão econômica”, afirmou a presidente da CDL Sapiranga, Clarice Strassburger.

A via terá 41 quilômetros de extensão e servirá de interligação entre a ERS 239, em Sapiranga e a BR 290, a Freeway. Em seu traçado original a rodovia teria seu entroncamento na RS 239, no Posto de Comando Rodoviário da Brigada Militar. Entretanto, em análise ao mapa, o proposto é iniciar nas proximidades da divisa com Araricá.

O tema foi tratado em reunião na Prefeitura de Sapiranga na terça-feira (20/07). Participaram do encontro a presidente da CDL Sapiranga, Clarice Strassburger; a prefeita de Sapiranga, Carina Nath e os diretores da CDL Sapiranga, Ademir Deitos, André Blume, Delmo Baierle e Sérgio Strassburger. Também esteve presente o arquiteto e urbanista, Eduardo Jeiger